domingo, 14 de agosto de 2011

tf rollback: Como voltar os fontes para um determinado ponto do desenvolvimento

Comé que a gente volta o código da nossa aplicação pra um determinado ponto do sistema no TFS?

Bem, a ferramenta dá o suporte, mas você tem que ter processo. Tem várias formas de fazer isto. Uma delas é usando labels. Pra poder voltar em um ponto no tempo, você tem que fazer o seguinte:
  1. Combinar com a equipe. É, porque todo mundo tem que saber dessa combinação, preparar os fontes nos quais estão trabalhando para isto, e fazer checkin.
  2. Aplicar um label aos fontes. Na janela do Solution Explorer, botão direito no diretório no qual estão os fontes desejados, opção "Apply Label".
Esta label vai ser seu "ponto no tempo" para o qual você pode voltar os fontes. Depois de tocar horror no código, pra voltar pro momento no qual você colocou a label, faça o seguinte:
  1. Abra um "Visual Studio 2010 Command Prompt".
  2. (opcional) Use o comando tf labels para listar o nome da label para a qual você quer fazer o rollback:
    tf labels *@$/Projeto /owner:* /collection:http://server:8080/tfs/testcollection
  3. Mude para o diretório aonde estão os itens nos quais você deseja fazer o rollback.
  4. Rode o comando tf rollback para voltar o código para o ponto desejado:
    tf rollback /toversion:L"Solução Criada" HelpDesk /recursive
Este último comando volta os fontes para o estado em que estavam quando a label "Solução Criada" foi aplicada. O diretório atual é o diretório imediatadamente acima do diretório "HelpDesk", no qual estão os fontes do sistema. O utilitário tf faz checkout de todos os arquivos a modificar e retorna os mesmos para o estado da label "Solução Criada". Quando você fizer o checkin agora, a solução estará como estava quando a label "Solução Criada" foi aplicada.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

DSI e SDM

A MS tá investindo num trem chamado DSI - Dynamic Systems Iniciative, que tem como um dos componentes básicos uma linguagem de descrição de sistemas distribuídos: o SDM (System Definition Model), que é basicamente um esquema XML pra descrever sistemas distribuídos, seus componentes, datacenters, e a distribuição dos sistemas em um datacenter. Essa idéia vem pelo menos desde o Windows 2003 - o paper de overview da DSI no site da MS é de 2004, e segue a seguinte idéia: hoje temos o hardware e o software básico - recursos do sistema operacional e suporte nas liguagens de programação - para substituir mainframes por redes de PC's nos datacenters. A visão da MS é poder descrever sistemas e suas subdivisões (ex: executáveis e DLL's), juntamente com datacenters (máquinas, redes, appliances, etc) e a distribuição destes sistemas nos datacenters através de uma linguagem formal. O objetivo é minimizar o esforço de instalação, monitoração e modificação destes ambientes de execução de aplicações (HW + SW), automatizando o máximo possível dessas tarefas. Aí se abre um monte de possibilidades:

  • IDE para o monitorar e modificar sistemas distribuídos.
  • Linguagem de consulta e de modificação destes sistemas.
  • Scripts para automação de deploys.
  • ...

O VS hoje já tem designers para sistemas (system Designer), seus componentes (Application Designer) (EXE, DLL, web services, etc) e para "datacenters lógicos" (Logical Datacenter Designer) (sem os servidores físicos). E faz a junção disto num modelo de deploy (Deplyment Designer) e verifica se há algum problema de configuração e comunicação na arquitetura física da sua aplicação. O uso destes designers na fase de modelagem da aplicação é muito legal porque (a) obriga você, arquiteto da aplicação, a pensar nessas coisas "mundanas" e incluí-las na sua modelagem - pra não dar problemas que só serão detectados quando a aplicação for posta no ambiente de produção, e também porque (b) envolve o pessoal de administração de rede no design da arquitetura, o que é ótimo, porque eles montaram, conhecem e controlam o ambiente de hardware no qual sua aplicação vai rodar, então eles tem que ter uma palavra no assunto.

Imagina só, criar diagramas de sistemas e de datacenters em uma ferramenta, depois apertar um botão "Deploy" e aí a ferramenta pega um monte de ISO a partir de uma "biblioteca de VM's", cria as VM's no Hyper-V, configura a comunicação entre elas, configura os serviços, e instala os componentes do sistema em cada uma delas. Pronto. Um ambiente de produção instalado e funcionando em o que? meia hora? uma hora?Tamo rapidamente caminhando pra isso... Dá uma olhada no TFS Lab Manager!

[]s,
GB

quarta-feira, 20 de julho de 2011

ReportViewer: Outra Razão Para “Sys.ArgumentNullException: Value cannot be null. Parameter name: panelsCreated[…]”

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Ponte Que Partiu

CARVALHO. PONTE QUE PARTIU!!! Perdemos uma manhã inteira caçando o erro “Sys.ArgumentNullException: Value cannot be null. Parameter name: panelsCreated[1]” que era gerado em um web form que tinha um controle ReportViewer pra mostrar relatórios na nossa aplicação. A nossa “preguiça” me parece ser um jeito bem fácil de este erro aparecer: copiar um relatório já existente para fazer um novo. Nós criamos uma cópia de um relatório já existente pra reaproveitar o trabalho de layout já feito para o relatório original. Só que a página com o relatório original funcionava ok, mas na página com o novo relatório, o controle ReportViewer mostrava um painel em branco, e o IE mostrava o seguinte erro de JavaScript:

sheila-carvalho
Sheila Carvalho

Sys.ArgumentNullException: Value cannot be null. Parameter name: panelsCreated[1]

O problema foi gerado porque o relatório original tinha 4 parâmetros, e no segunda relatório só usamos 3. O quarto parâmetro não era usado, e não tinha um valor default. E, conforme descobrimos, parâmetros para os quais não são fornecidos um valor provocam o erro acima na renderização do ReportViewer. Bastou retirar a definição do parâmetro no arquivo RDLC e o relatório foi renderizado corretamente.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Linq, Distinct(), IEqualityComparer e GetHashCode()

Disclaimer: esse artigo é sobre um detalhe tão específico do Framework, que vale mais pelas fotos do que pelo conteúdo. Mas se você for uma das 19 pessoas no mundo que querem usar Distinct() em Linq para evitar instâncias repetidas no seu resultado, além das belas paisagens o código pode te ajudar.
GB no Big BenEstou eu encalhado aqui no Galeão, voltando de uma semana nas Európias – eu e Minha Dona (letra maiúscula que não sou doido) fomos conhecer Paris e Londres. Nosso vôo pra Brasília só sai daqui a 6 horas; eu não tô fazendo nada mesmo, então pensei em escrever um pouco sobre Linq, Distinct(), IEqualityComparer e GetHashCode().
Uma aplicação nossa lê de um arquivo um monte de registros de produtos pra dentro de uma List<Produtos>. Aí eu fui jogar estes produtos na tabela de Produtos no BD, mas como havia registros repetidos no arquivo, apareceram vários registros para o mesmo produto no banco.
“Bem, é só fazer o DISTINCT na lista”. Ok. Fui olhar o método Distinct() do Linq e achei duas assinaturas: uma recebe uma expressão lambda cujo resultado, ao ser avaliado para cada registro da lista, define os registros distintos; e outra recebe uma instância de IEqualityComparer, a qual nem dei uma segunda olhada.
Pra gerar minha lista de produtos distintos, escrevi:
// 1ª tentativa: Distinct(p => p) pra retornar uma lista de produtos sem repetidos 
List<Produto> listaSemRepetidos = listaProdutos.Distinct(p => p);
Vênus de Milo no Louvre - Grandes MiércolesEstranhamente, isto fez com que *todos* os objetos em listaProdutos aparececem em listaSemRepetidos. Pensando melhor, faz sentido. Distinct() tem que ver se os objetos são iguais para decidir se eles são repetidos, então deve chamar Equals() – qualquer classe tem Equals(), que é herdado de System.Object - e na implementação default de Equals() dois objetos são iguais se apontam para a mesma instância, e não se seus campos contem o mesmo valor.
Antes de ir escovar bit e partir pra uma implementação customizada de Equals() na minha classe Produtos, resolvi dar uma olhada com mais calma na segunda assinatura do Distinct(), aquela que recebe uma instância de IEqualityComparer. Esta interface contem dois métodos: bool Equals(<T>, <T>) e int GetHashCode(). “Morreu”, pensei eu. “É só implementar a interface e na implementação do Equals(<T>,<T>), comparar os campos das instâncias recebidas”. Minha implementação ficou assim:
public class ComparadorProdutos : IEqualityComparer<AcessoDados.Entidades.Produto>
{ 
    public bool Equals(AcessoDados.Entidades.Produto p1, AcessoDados.Entidades.Produto p2) 
    {
        // Trata os casos nos quais há objetos nulos 
        if(p1 == null && p2 == null) return true;
        if(p1 == null && p2 != null) return false;
        if(p1 != null && p2 == null) return false;
        // Se nenhum dos dois é nulo, retorna true se os campos “importantes” contém o mesmo valor
        return 
        (
            p1.CodigoProduto == p2.CodigoProduto &&
            p1.DataInicial == p2.DataInicial &&
            p1.DataFinal == p2.DataFinal &&
            p1.CodigoNCM == p2.CodigoNCM &&
            p1.Descricao == p2.Descricao &&
            p1.UnidadeMedida == p2.UnidadeMedida &&  
            p1.AliquotaICMS == p2.AliquotaICMS && 
            p1.AliquotaIPI == p2.AliquotaIPI &&
            p1.ReducaoBaseCalculoICMS == p2.ReducaoBaseCalculoICMS &&
            p1.BaseCalculoICMSSubstTrib == p2.BaseCalculoICMSSubstTrib &&
            p1.IdCliente == p2.IdCliente  
        );
    }

    // Retorna qualquer coisa em GetHashCode() pq não vou usar esse trem mesmo
    public int GetHashCode(AcessoDados.Entidades.Produto p)
    {
        if(p == null) return -1;
        else return p.GetHashCode();
    }
}
Na implementação do GetHashCode() coloquei qualquer leseira, porque o que o Distinct() ia usar mesmo era o Equals(). Testei com um programinha console, tudo ok, agora é só chamar o Distinct() passando uma instância de ComparadorProdutos.
// 2ª tentativa: Passando uma implementação de IEqualityComparer para Distinct() 
List<Produto> listaSemRepetidos = listaProdutos.Distinct(new ComparadorProdutos());
Torre de Londres - Show!!!E de novo voltaram *todos* os registros. Caraca. Testei de um lado, do outro, volta pra aplicaçãozinha console pra ver se o Equals() não tem alguma falha, e tudo ok. Só não funciona. Finalmente entreguei os pontos e fui consultar A Fonte De Toda A Sabedoria. E realmente encontrei um artigo “LINQ: Distinct() does not work as expected”, de outro sofredor que passou pela mesma novela. Mas antes de recorrer ao Google, ele colocou um breakpoint em cada um dos métodos da sua implementação de IEqualityComparer e viu que, em vez de chamar Equals(), o método Distinct() chama GetHashCode() para verificar se os objetos recebidos são iguais!!! Se os objetos tem o mesmo valor para GetHashCode() então eles são considerados iguais, e é assim que o Distinct() separa objetos "repetidos" e "únicos". Ele até cita exemplos de boas implementações para o GetHashCode(), mas a melhor dica quanto a isto é que o próprio .NET Framework já fornece uma boa implementação: a usada para tipos anônimos. Então na classe ComparadorProdutos mudei a minha implementação do GetHashCode() para retornar o hash code de um tipo anônimo com os campos da classe Produto que eu queria comparar:
    public int GetHashCode(AcessoDados.Entidades.Produto p) 
    {
        if(p == null) 
            return 0;
        else 
            return new 
            {
                p.CodigoProduto,
                p.DataInicial,
                p.DataFinal,
                p.CodigoNCM,
                p.Descricao,
                p.UnidadeMedida,
                p.AliquotaICMS,
                p.AliquotaIPI,
                p.ReducaoBaseCalculoICMS,
                p.BaseCalculoICMSSubstTrib,
                p.IdCliente 
            }.GetHashCode();
    }
Se duas instâncias da classe Produto tem os mesmos valores nestes campos, seus hash codes serão iguais. E aí meu Distinct(new ComparadorProdutos) finalmente funcionou.

Cris me ajudando na redação do post no Galeão
Cris me ajudando na redação do post no Galeão

É, nada como 6 horas de aeroporto pra gastar…
[]s,
GB

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Contando e apagando linhas no Azure Storage Emulator

Eu *sei* que a gente não deve fazer isto. Estamos importando lotes relativamente grandes de linhas para tabelas dentro do Storage Emulator do Azure. Durante os testes, várias vezes temos que contar as linhas importadas durante a execução da importação, e apagar as linhas das tabelas entre os testes. O certo seria fazer isto usando a API de acesso ao Azure Table Storage (ATS), mas é lento e tem que lidar com o tal do continuation token toda vez que a tabela tem mais de 1.000 linhas. Então criei uma função e uma procedure no banco do Storage Emulator pra facilitar minha vida.

O que a gente não deve fazer é acessar diretamente o BD do Storage Emulator. Ele é um BD simples, mas é sempre não-recomendado acessar as estruturas internas de qualquer ferramenta, pois elas podem mudar de uma versão pra outra, e aí seus "caminhos alternativos" (também conhecidos como "bacalhaus") páram de funcionar.

Todas as "tabelas" que você cria no Storage Emulator são guardadas na verdade em uma única tabela chamada "TableRow" no banco instalado pelo Storage Emulator. Este banco deve ter um padrão de nomenclatura, na minha máquina o nome dele é "DevelopmentStorageDb20090919". Ou é o dia da release do SDK do Azure, ou é o dia que uma filha minha quebrou o braço - ultimamente parece que eu vivo no hospital consertando essas criaturas.

Bem, a estrutura da tabela é:

CREATE TABLE [dbo].[TableRow](
   [AccountName] [varchar](24) NOT NULL,
   [TableName] [varchar](63) NOT NULL,
   [PartitionKey] [nvarchar](256) NOT NULL,
   [RowKey] [nvarchar](256) NOT NULL,
   [Timestamp] [datetime] NOT NULL,
   [Data] [xml] NULL,
)

A coluna TableName define a que "tabela" do ATS a linha pertence, PartitionKey e RowKey você já sabe o que é senão provavelmente não estaria lendo esse post, e Data (veja o tipo: xml) contém uma "tripa" XML com os valores para cada coluna da tabela.

Aí fica fácil. A função pra contar linhas de uma tabela do ATS é:

CREATE FUNCTION NumeroLinhas(@nomeTabela varchar(200))
RETURNS int
AS
BEGIN
 RETURN (SELECT COUNT(*) FROM TableRow (NOLOCK) WHERE TableName = @nomeTabela)
END
GO

A procedure para apagar os registros de uma tabela é:

CREATE PROC ApagaRegistros(@nomeTabela varchar(200))
AS
 DELETE FROM TableRow WHERE TableName = @nomeTabela
GO

Agora você pode contar as linhas de uma tabela no Storage Emulator executando

SELECT dbo.NumeroLinhas('Produtos')

e apagar as linhas desta tabela com

ApagaRegistros 'Produtos'

Bem mais rápido que fazer pela API. Claro que "só faça isso em casa": no seu ambiente de testes.



PS: Não é um cenário comum, mas as funções não levam em conta quando há mais de uma conta registrada. Para estes casos, o "WHERE" na função e na procedure devem fazer referência também à coluna "AccountName", para que seja especificada a conta na qual as operações devem ser feitas.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Porque não vou comprar o WinC++ na madrugada do seu lançamento

Humm… Sexta-feira. 17:50. Silencio em casa, as meninas ainda não chegaram da escola. Estou lendo uma thread de discussão sobre o WinC++ – a implementação que a Microsoft irá lançar da nova versão do C++.

Após ler a thread, que – como sempre em discussões de linguagens, desde o VB x Delphi – descambou para tons um pouco mais irritados, dado que o assunto sempre é discutido com um fervor beirando o religioso, enviei os pontos principais com meus comentários para nossa lista interna, que reproduzo aqui:

Parece só geek tentando mostrar que conhece mais que o outro. Discutir linguagem de programação pra mim é igual discutir qual é o tipo de calçado que vai otimizar sua ida à padaria comprar pão. Se você mora na Sibéria, tem que ter uma bota quente e anti-derrapante; se você mora em Nápoles e a padaria fica do outro lado do Vesúvio você tem que ter uma bota a prova de fogo. Mas fora essas situações específicas, qualquer calçado que você escolher dá conta do serviço. As questões importantes são outras: como eu chego na padaria? Ela tá aberta a essa hora? E etc.

Se linguagem fosse *o* fator decisivo no desenvolvimento  de projetos, desenvolvedor ganhava mais que gerente de projetos. Vai vir um C++ novo, vai ter o seu nicho, mas se 95% das empresas que desenvolvem software adotarem C++ novo no lugar das suas atuais linguagens de programação, duvido que vão aumentar significativamente o desempenho de entregas. Agora se investirem em processo e gerenciamento deste processo, aí sim eu aposto que vai haver ganhos.

Isso daí também me parece a Microsoft fazendo o que ela faz melhor: barulho pra vender. Lembram das filas nas lojas toda vez que a MS lança uma versão nova do Windows? Há vários debates sobre a qualidade técnica da M$, mas acho que ninguém duvida da capacidade de marketing dela...

No artigo do The Register sobre o C++, uma coisa me chamou a atenção. “E enquanto novas linguagens nasceram desde então, C++ permaneceu. Java é a única a ganhar em popularidade […]”. Realmente, estas duas linguagens são que nem o U2: agradam a mais de 20 anos, continuam agradando, e parece que continuarão. O que faz uma linguagem de programação ser bem sucedida? Vamos ver alguns pontos:

  • Facilidade de aprendizado e simplicidade no uso. Grande parte dos desenvolvedores são, em parte ou totalmente, auto-didatas. Quero abrir a IDE, pegar uns walkthrough’s no Google, começar com o “Hello World” e rapidamente estar fazendo minha agendinha telefônica, com tela Web e acesso a BD.
  • Riqueza de recursos. “Linguagem de programação” hoje não é só a linguagem em si. E a IDE, o quê ela provê de recursos? É fácil instalar a aplicação, depois que ela está pronta? As bibliotecas são ricas, ou tenho que construir um monte de coisa “na mão”? ORM? TDD? ALM?
  • Portabilidade. Nesse mundão sem porteira de hoje, tem hardware de tudo que é jeito. Tem um monte de sistemas operacionais. Quer um dos fatores de sucesso do Java? Taí.
  • Marketing. Bem, isso não é só pra linguagem de programação, né?

bulabulaNo final das contas, a “corrida” entre as linguagens de programação é como aquela brincadeira de pular carniça que a gente fazia quando era criança. X implementa 1, 2 e 3 na sua linguagem; Y vai e copia 1 e 2, implementa 3 melhorado, e ainda coloca 4 e 5. X atualiza sua linguagem pra colocar 6, além de incluir as últimas novidades de Y (sempre com outro nome ;-). E por aí vai… Vide Java e Microsoft.NET:

  • Olhando mais de perto para alguns aspectos de arquitetura do .NET:
    • Common Language Runtime: ambiente de execução das aplicações .NET. (Java: Java Virtual Machine).
    • MSIL: Código intermediário, independente de harware, resultante da compilação das linguagens de alto nível. (Java: bytecode)
  • Agora o Java:
    • É um C++ simplificado, portável e com ótima penetração de marketing no mundo open source.
    • Não sou especialista em Java, mas certamente a linguagem deve ter puxado conceitos bem sucedidos de outras.

Isto é lógico. É esperado. E, de várias formas, é bom.

Ou seja: legal que vem aí um novo C++. Espero que ele seja mais fácil de aprender e simples de usar do que seu predecessor. O WinC++ certamente incorporará a riqueza de recursos das outras linguagens do .NET Framework. Com a popularização dos tablets e os investimentos da Microsoft no Windows Phone, certamente veremos algum mecanismo para aumentar a portabilidade desta linguagem. E o marketing, esse não tenho dúvidas: será bem feito. Até eu já estou fazendo marketing pra ela…

Mas essa linguagem vai mudar minha vida? Hard to believe. Vou ficar sentado confortavelmente no meu C# pra esperar no que vai dar (acredite ou não, o trocadilho apareceu sem querer), e na próxima vez que eu chegar em casa e as meninas ainda não tiverem chegado da escola, quem sabe eu não faço o meu “HelloWorld.wincpp”… :-)

[]s,
GB

Isso é uma sujeira no monitor ou é o FireFox?

Ao testar uma aplicação Azure nossa em vários browsers, abri a mesma no FireFox. Então vi uma “sujeirinha” no monitor e estou distraidamente mexendo na aplicação com uma mão e tentando limpar a sujeirinha com a outra:

sujerinha-fechadaTão vendo a “sujerinha” ali na barra superior da janela?

“Uai”, pensei. “Essa sujeirinha não sai nem com cuspe no dedo?” (depois de fazer a referida nojeira). Então levei o mouse até lá e olha a surpresa ao clicar na sujeira:

sujerinha-aberta
A “sujeirinha” abriu!!!

Poizé, a "sujeirinha” era o atalho pra o “Grupo de abas” do FireFox. Nem sei pra quê funciona, mas ô interfacezinha mal-feita essa! Nessa era de WIndows 7, iPhone, WPF e SilverLight, o pessoal voltou a bolar mecanismos de interface meio “mirabolantes”. Minha política pra construção de telas é: atenha-se ao padrão. Sim, tem situações específicas nas quais uma interface mais bem bolada encanta e facilita, mas na maioria dos casos o usuário vai precisar de menos treinamento (e menos helpdesk) se ele encontrar as funcionalidades nas suas telas da mesma forma que ele as encontra em Word, Excel, e outras aplicações que ele está acostumado a usar. Cuidado pra sua interface não ficar parecendo uma sujerinha no monitor… ;-)

[]s,
GB